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Excesso de vitamina D pode fazer mal à saúde, aponta estudo

Novos critérios de ingestão diária, divulgados nesta terça-feira, afirmam que não há prova de que doses altas de vitamina D possam prevenir doenças como o câncer, o que pode frustrar os entusiastas dos suplementos.


A decisão do Insituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos deve baixar a febre pela vitamina D. Os pesquisadores alertam que doses superelevadas podem trazer riscos.
"Mais não é necessariamente melhor", afirmou Joann Manson, da Harvard Medical School, uma das autoras do estudo do instituto.
A maioria das pessoas nos EUA e no Canadá, com idades entre um e 70 anos, precisa consumir até 600 unidades internacionais de vitamina D por dia para se manter saudável, segundo a pesquisa. Pessoas com mais de 70 anos precisam de 800 unidades.
Esse limite fica bem abaixo das 2.000 unidades que alguns cientistas recomendam, com base em estudos que mostram que pessoas com baixos níveis de vitamina D têm mais risco de desenvolver câncer ou doenças cardíacas.
"Isso é surpreendentemente desapontador", afirmou Cedric Garland, da Universidade da Califórnia, em San Diego, que não participou do estudo e afirma que o risco de câncer de cólon seria bem menor em quem consome vitamina D o bastante.
A vitamina D e o cálcio andam juntos e é preciso ingerir o suficiente de ambos para manter ossos fortes. Mas o estudo do Instituto de Medicina concluiu que o possível papel da vitamina em outras doenças ainda não está estabelecido. Algumas pesquisas mostram que a substância pode ter alguma influência, outros mostram até que a vitamina pode ser prejudicial.
Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer dos EUA foi o último a mostrar que a vitamina D não protege contra o câncer e que pode até aumentar o risco de tumor no pâncreas. Doses altas demais (acima de 10 mil unidades ao dia) pode causar danos aos rins.
Manson lembrou também que outros suplementos, como vitaminas C e E e o betacaroteno, além dos comprimidos de reposição hormonal, que já foram apontados como protetores contra câncer e doenças cardíacas, acabaram se mostrando perigosos depois.
Para resolver a questão da vitamina D, a médica vai fazer um estudo com 20 mil americanos para ver se tomar 2.000 unidades de vitamina D protege mesmo contra doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer.
Enquanto isso, é difícil consumir 600 unidades de vitamina D comendo normalmente. Uma xícara de leite ou de suco de laranja fortificados com vitamina D tem cerca de cem unidades internacionais. As melhores fontes são os peixes gordos. Algumas porções de salmão podem ser suficientes. Outra boa fonte são os cereais fortificados.
O estudo traz outro dado surpreendente. Ainda que existam pessoas com deficiência de vitamina D, o americano médio tem mais do que o suficiente em sua circulação. Isso acontece porque produzimos vitamina D pela exposição ao sol e porque muitas pessoas já adotaram o hábito de tomar suplementos de vitaminas.
A pesquisa recomenda também a ingestão de mil miligramas de cálcio por dia para adultos, de 700 a mil mg par crianças, e 1.300 mg para adolescentes e mulheres na menopausa. Cálcio em excesso pode causar pedras nos rins, especialmente se a pessoa consome mais do que 2.000 mg por dia.


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Indicações e os cuidados da cirurgia bariátrica


A cirurgia bariátrica é uma das opções para o tratamento da obesidade, mas isso não significa que qualquer pessoa acima do peso pode tê-la como aliada no processo de emagrecimento. Quer saber quando é indicada e quanto peso ajuda a eliminar? Então, confira essas e outras curiosidades sobre o procedimento, listadas por Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo:


A cirurgia bariátrica é uma das opções para o tratamento da obesidade, mas ela não emagrece. Foto: Getty Images
A cirurgia bariátrica é uma das opções para o tratamento da obesidade, mas ela não emagrece

A cirurgia bariátrica é uma das opções para o tratamento da obesidade, mas isso não significa que qualquer pessoa acima do peso pode tê-la como aliada no processo de emagrecimento. Quer saber quando é indicada e quanto peso ajuda a eliminar? Então, confira essas e outras curiosidades sobre o procedimento, listadas por Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo:
1) O objetivo da cirurgia bariátrica é restabelecer o peso adequado com melhora dos quadros de obesidade mórbida, associados a outros problemas, denominados co-morbidades, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, colesterol elevado, triglicérides elevado e osteoartrose;
2) Para saber se a cirurgia é indicada a determinado paciente, o médico calcula o índice de massa corporal (IMC), que corresponde ao peso em quilogramas dividido pela altura em metros ao quadrado. Quando o resultado da conta for maior que 35, associado à co-morbidades, surge a recomendação do procedimento para redução do peso;
3) Cada caso deve ser avaliado individualmente para definir a melhor técnica. Entre as opções se destaca a gastrectomia vertical, que reduz o tamanho do estômago a 200-300 ml, o que ainda permite a ingestão de quantidades adequadas de alimentos. Apresenta mortalidade próxima à zero;
4) A cirurgia bariátrica é realizada em cerca de 30 mil pessoas por ano no Brasil, o que deixa o País atrás apenas dos EUA em relação ao número de procedimentos;
5) Além do acompanhamento minucioso do médico e de outros profissionais no pós-operatório, é necessário manter um programa de atividade física (sob orientação de um profissional) para que os objetivos sejam alcançados e mantidos;
6) Se não respeitar os cuidados pós-operatórios, principalmente em relação às refeições, podem surgir problemas como anemia, depressão, desnutrição e anorexia;
7) Com a cirurgia bariátrica, é possível perder, em média, de 30% a 40% do excesso de peso no primeiro ano e o restante nos anos seguintes.

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DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

  1. Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.
  2. Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.
  3. Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches
  4. Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.
  5. Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!
  6. Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.
  7. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação.
  8. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, lingüiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.
  9. Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
  10. Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.

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8 erros mais comuns cometidos por quem faz dieta

Por serem unanimidade entre quem vive tentando emagrecer, alguns comportamentos e alimentos adotados sem medo podem acabar prejudicando a sua dieta. Certas posturas exigentes ou permissivas demais devem ser avaliadas com cuidado. A nutricionista da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem Estar Beatriz Botequio montou um guia com os erros mais comuns cometidos por quem quer perder pesoe as orientações que podem fazê-la não cair nessas armadilhas.

Erro 1: achar que queijo branco é excelente para controlar o peso e substituir o queijo amarelo. 
Dica: uma fatia de 30g de queijo tipo minas tem 66 calorias, enquanto uma porção fina (15g) de mussarela possui 46. Por ter a fama de bonzinho, o queijo branco normalmente é consumido em pedaços maiores, ou seja, não é a melhor opção sempre. Além disso, não é necessariamente mais saudável, já que, como os outros queijos, é rico em gorduras saturadas, que podem aumentar o colesterol e comprometer a saúde do coração. Se preferir o queijo branco, escolha a versão light. Para variar, opte por uma fatia de mussarela de vez em quando. Ou ainda, por peito de peru misturado com uma colher de sopa rasa de requeijão light (40 calorias) ou de maionese light (29 calorias). 
Erros nas dietas - Foto: Getty Images
Erro 2: cortar a banana do seu cardápio. 
Dica: a banana sempre levou fama de calórica. Mas você sabia que uma unidade média tem só 78 calorias? Além disso, ela é rica em fibras insolúveis, que driblam a fome e a produção excessiva de insulina. A banana ainda preserva a flora intestinal e contém vitamina B6, que alivia a TPM. A frutatambém possui triptofano, que favorece a formação do hormônio da alegria e bem-estar, a serotonina.

Erro 3: reduzir o consumo de carboidrato somente à noite. 
Dica: muitas pessoas pensam que comer alimentos ricos em carboidratos, como pão, arroz e batata, após às 18h é proibido. Realmente o metabolismo no período da noite apresenta menor atividade, mas o corpo continua funcionando até quando você dorme. Portanto, não há diferença se você consumir carboidrato de dia ou de noite, desde que ele esteja em quantidade adequada.

Erro 4: parar de tomar cerveja por acreditar que ela é culpada pela barriga saliente. 
Dica: O problema não é a cerveja, e sim a quantidade que se consome. A cerveja é calórica e se ingerida em excesso - algo que não é muito difícil de acontecer - pode comprometer o valor calórico diário do cardápio. Se tem vontade, tome com moderação. 
Erro 5: exagerar no final de semana por pensar que esforço durante a semana é suficiente. 

Dica: em um ano, os dias que compreendem os finais de semana somam 104. Se, em cada um desses dias, você incluir 100 calorias a mais da recomendação diária, no fim de um ano pode ter engordado 1,5 kg. Se o excesso for 1000 calorias, o prejuízo pode ser de 15kg. Agora que já sabe, não exagere tanto! 


Erro 6: se entupir de produtos light. 
Dica: ser light não significa não ter calorias, açúcares ou gorduras. Significa ter calorias reduzidas pela diminuição de algum nutriente. Esses produtos ajudam a ficar dentro do limite calórico diário, mas não são sinônimos de sucesso garantido e precisam ser consumidos moderadamente. 
Erro 7: comprar sempre pães integrais com grãos esperando que eles engordem menos. 
Dica: eles são realmente saudáveis, devido a seus altos teores de fibras, gorduras saudáveis, vitaminas do complexo B e fotoquímicos. Mas, na hora da escolha do pão, o importante é avaliar no rótulo a quantidade de calorias por porção e a quantidade de fibras, que deve ser de, no mínimo, 3g por porção.

Erro 8: beber muita água com sabor e suco de caixinha. 
Dica: as duas bebidas podem ser uma opção a mais para se hidratar. Porém, é importante também consumir água pura, que não tem calorias. Em relação aos sucos, é preciso observar no rótulo a quantidade de açúcar e procurar investir em versões light
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